terça-feira, 27 de setembro de 2011

19/09/11

São esquecidos
Vivem na surdina da noite
Ninguém os vê
Mas sabem que estão ali
O que seria da bela urbanizada
Do belo arranha-céus sem eles
São esquecidos
Vagam à noite
Ninguém os vê
Ninguém os sentem
Sociedade Anônima
Tenham eles a vida
A vida que varrem
Vida de outros
Ali encontram tambem
pertences por outros esquecidos
pertences por outros discorridos
Vivem na surdina
Os vejo , os sinto , os entendo
Surdina que vivem
Surdina que eu vivo e faço parte
Em um silêncio......pois
São esquecidos

Nenhum comentário:

Postar um comentário